03 setembro 2011

Estamos fazendo a nossa parte

Em edição recente a revista britânica The Economist fala de um estudo da ONU sobre nosso futuro da existencia feminina. A diminuição no número de casamentos em países mais ricos da Ásia estaria contribuindo com a queda na taxa de fertilidade da região, segundo o estudo. Em função disso, a previsão é de que as mulheres no futuro as mulheres não teriam um número suficiente de filhas para substituí-las se a taxa de fertilidade não vier a crescer Em Hong Kong, por exemplo, a expectativa é de que um grupo de mil mulheres dê a luz a 547 meninas. Se nada mudar, estas 547 mulheres terão apenas 299 filhas e assim por diante. Pelas contas da Economist, mantendo-se esta mesma taxa de fecundidade, em 25 gerações as atuais 3,75 milhões de mulheres de Hong Kong serão reduzidas a apenas uma. Tendo em vista que a média de idade da mulher que tem filhos é de pouco mais de 31 anos, a última mulher no território chinês nasceria no ano de 2798. Seguindo a mesma lógica, segundo a revista, Japão, Alemanha, Rússia, Itália e Espanha não verão o próximo milênio. Até a China, com sua história milenar, terá pela frente apenas 1.500 anos, se a tendência atual persistir. Eu não acredito nisso, primeiro porque estamos no Brasil, e eles pelo visto não estão considerando outros tantos países com taxas ainda grande de natalidade. E muitos casais ainda continuam tendo mais de um filho, repondo por tanto aqueles que não tem. Como comenta a Ines de Castro em seu quadro na BandNews, existem também outros fatores que pelo visto a ONU não levou em conta, ouça: http://www.band.com.br/colunas/podcast.asp?colunista=37&podcast=523134. Nós em breve teremos nossa menininha no mundo, ou seja fizemos nossa parte.


Crianças ativas

Maria Emília nem nasceu ainda, e já estamos imaginando como ela deverá ser ativa. Esta conclusão começa pelo que se conhece do papai, que nunca foi uma criança quieta. Dos irmãos, eu sempre fui o que não conseguia ficar parado nunca. Minha irmazinhã vinha em segundo lugar, mas muitas vezes empatou comigo. Acho até que hoje ela ganha com a vida agitada e com 3 filhos. A mamãe, a mesma coisa, talvez empate com o irmãozinho. Nem durante a gravidez, quando recebeu recomendações médicas para repousar, ela conseguia aquietar. Passou os últimos meses costurando coisas para o berço, para o lustre, fazendo as lembrancinhas, cuidando da casa, e até caçando lagartas no jardim. E a própria Maria Emília, também tem dado sinais de que não é muito quietinha. Ou melhor, que não consegue ficar parada. Como diria minha avó ela "tem bicho carpinteiro". Aliás recentemente descobri através do Professor Pasquale que a expressão original para pessoas que não conseguem parar era "tem bicho no corpo inteiro", indicando que isto a faria se mexer tanto. Claro que nenhum de nós têm bicho no corpo, era apenas uma forma de se expressar. E de fato a Maria Emília já apareceu no ultra-som em diversas posições. Ora de um lado ora de outro. Já chegou até a estar na posição correta para o parto, que é com a cabeça para baixo, o que nos levava a crer que já estaria se preparando para o seu nascimento. Mas voltou a se mexer, e está atravessada, faltando uma semana, segundo estimativas médicas. Na terça-feira, véspera do dia da independência do Brasil, teremos mais um ultra-som. Pois é, já havia postado aqui que o último teria sido na semana passada, mas o médico prefere que ela engorde mais um pouquinho, e quer ver mais um exame. Eu acredito que pela dificuldade da mamãe de encontrar posição para descansar, e para dormir a noite, além do peso que a dificulta andar, deveremos ir para maternidade a qualquer momento, e que não deverá passar de sábado, dia 10/setembro, ou seja em 7 dias mais. Sigo feliz esperando, e vendo essas crianças que podem dar inspiração à Maria Emília um dia.